Agora vou falar um pouco do que foi minha viagem para
Londres.
Minha viagem começou na quinta-feira à noite. Fui ao
Aeroporto de Barajas e peguei o vôo da 9h45. Com mais ou menos 2h de vôo, cheguei em Londres às 11h e muito. Passa pela alfiandega, pega ônibus, chega no hostel, registra, fui dormir às 2h, cansado pacas.
Sexta-feira foi dia de caminhar. Mesmo com o frio polar e o tempo nublado. Peguei o
Underground (Metro de Londres, o mais antigo do mundo), e fui até a
Ponte de Londres. De lá começou minha caminhada, pela
Torre de Londres (onde estão as
Jóias da Coroa - um espetáculo de beleza e riqueza),
London Bridge,
Big Ben,
Parlamento,
Trafalgar Square (onde vi a rainha),
National Gallery,
Picadilly Circus,
SoHo e
British Museum.
A
Torre de Londres (London Tower) é o castelo mais significativo de Londres. Foi sua principal fortaleza e até hoje guarda o charme dos castelos medievais. Sua construção e conservação são incríveis. Não é barato conhecê-lo, mas vale cada
pound pago. É cheio de história e exposições. Além, é claro, das famosérrimas Jóias da Coroa, o principal símbolo do poder da
Monarquia Britânica. Cada coisa linda, uma mais impressionante que a outra.
A
Tower Bridge fica ao lado da London Tower, e é uma construção de grande tamanho e beleza, um dos cartões postais da cidade. É obrigatório tirar uma foto. O
Big Ben idem, assim como o
Parlamento (
Palácio de Westminster). Big Ben na verdade não é o nome da
Torre do Relógio (ou Clock Tower), e sim do sino que ela abriga, que pesa 13,8 toneladas, é o 3º maior sino da Inglaterra e toca a cada hora. A torre é provavelmente o símbolo mais conhecido de Londres, principalmente pela fama da precisão de seu relógio. Saindo do Palácio de Westminster, subindo pela Whitehall até a Trafalgar Square, encontran-se muito prédios do governo e do exército Britianico. É uma região muito interessante pelas construções.
Quando estava para chegar na Trafalgar Square e me preparando para ir comer um sanduichão no
Subway, vi passar umas motos da polícia fechando o trânsito. logo em seguida passou o carro da
Rainha Elisabeth II, com a própria. O carro não tem vidros escuros, como estamos acostumados com as autoridades. Tampouco sua escolta era comparável com a dos Presidentes Americanos. E era impressionante ver que por onde ela passava, o povo acenava. Isso mostra o respeito e o carinho do povo para sua Rainha (sei lá eu porquê). Bem, fui à Roma e não vi o Papa, mas fui à Londres e vi a Rainha - 1x1.
Depois uma passada na
National Gallery, o Museu de Arte Britânico. Como todos os museus em Londres, a entrada é gratuita e a coleção é respeitável. Vale sem dúvidas conhecer. Mesmo estando muito cansado, consegui dar um giro rápido por suas principais salas.
Picadilly Circus é a mini
Times Square londrina. Muitas lojas, teatros, shows, bares. Um prato cheio para os turistas. Eu mesmo não resisti (na verdade, não resisti ao frio!) e comprei uma blusa numa loja ali. É muito gostoso caminhar pela rua, ver as vitrines, as fachadas, os cartazes dos shows... se estivesse menos frio seria mais ainda!
Para ir de Picadilly Circus até o British Museum, pode se passar pelo
Soho, um distrito famoso de Londres, que já foi
point da indústria do sexo, da vida noturna e de transformação cultural da cidade, e hoje abriga um mix restaurantes chiques, escritórios, e alguns poucos estabelecimentos ainda ligados à chamada "indústria do sexo". Vale a caminhada, tanto de dia como de noite.
Segundo a Wikipedia, o British Museum
"é um marco fundamental no estabelecimento do método museológico, além de representar diversos aspectos característicos tanto da sociedade inglesa vitoriana quanto do pensamento político e científico do século XIX. Aberto em 15 de janeiro de 1759, após a aprovação do rei Jorge II em 1753, foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo". Sua coleção ilustra e documenta a história da cultura humana de seus primórdios até o presente, passando por os diversos povos, países e regiões. Eu já tava cansado demais no fim do dia, então me foquei principalmente nas exposições da
India,
Egito e
Grécia, que me chamam mais a atenção. A coleção de múmias é show de bola!
Depois de tudo isso, eu estava sem bateria na máquina, cansado, molhado de chuva e necessitando de um banho. Ainda deu tempo de tomar um
Caffè Latte no
Starbucks, e voltar ao hostel para tomar um banho.
Continua...